domingo, 19 de novembro de 2017

Cultivadores de Esperança

   Porque algures do lado de lá Mundo, um estadista ameaça com a guerra o outro lado. Porque escondendo com a falsa fé, homens decapitam outros em nome de um Deus. Porque há crianças com fome, abusadas física e sexualmente em troca de uma refeição. Porque escravizados, homens são a outros vendidos, usados e explorados. Porque numa viela, algures ao nosso lado, a vida de alguém se esvai em sangue, para que outro alguém enriqueça com um órgão roubado. Porque,...
   Porque há momentos em que no nosso semelhante só vemos a bestialidade!
   Porque, o mal existe!
   E a esperança em nós mesmos, precisa de homens com a coragem de dizer não.
   Não me rendo enquanto houver inocência e sorriso no rosto de uma criança. E cultivadores de Esperança, nos recebem, e sem rótulos, títulos ou preconceitos os frutos da sua missão connosco dividem.
  Porque sendo estes homens tão raros. Quando a vida nos presentei com a sua amizade e o privilégio do seu ser; no sentir e no pensar, nos fazendo melhores seres humanos. Esquecemos nossas feridas sociais, medos, raiva e revolta, e como a criança, que recebe no Natal a prenda que apenas se atreveu a desejar em silêncio, corremos a mostrar-la ao mundo.


 Eu, com muito orgulho, apresento-vos o meu amigo Raul Tomé, durante a apresentação do meu livro no dia 11 de Novembro na FNAC. Com amizade pelo meu amigo, com respeito pelo homem, admiração pelo escritor e grato, grato, pelo fruto de esperança.
   Aquele abraço Raul!
   
 

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Covardia para matar

      Há um tempo atrás, escrevi um texto sobre o medo. Em como bom conselheiro ele é, obrigando-nos ao consciente alerta, à previdência e à oportunidade para que a coragem o supere, domine, e o homem possa agir. Ganhando a coragem sentido, apenas quando supera o medo, no domínio, na segurança e inteligência de actuar, ela prova-nos, que não é no irresponsável, quiçá, louco  ignorar o medo que ela reside, mas na sua superação.                                                           
      Não confundir com covardia! Essa tolhe, embrutece, estupidifica.
       E sobre essa, vou-vos contar uma pequena história. 


                                     Cheio de coragem covarde 


       Um ladrãozinho de estendais, rádios de automóvel, um descuido aqui outro ali e agarrado ao vicio, primário e condenado a três anos e meio de prisão, entra numa cadeia de condenados e calha-lhe a dividir a cela com um "maduro". O dito, a um terço do fim da pena máxima, homicida, em serie diziam alguns, pois matara já por duas vezes do lado de fora, e do outro, o ultimo colega de cela aparecera morto.

      Dito assim, face a este quadro e com três metros por dois para dividir, qual deles o homem mais perigoso? É ridícula a pergunta; de óbvia.                                                                Quando soube, quem lhe calhara em sorte, o ladrãozinho gelou. Ainda por cima de fraca figura, perdera para cada grama de heroína, cem de peso, quando viu os cem quilos de assassino; se gelara antes, agora molhava as cuecas.                                                             Aterrorizado, vivia encostado às paredes e o pouco que comia, cagava fininho. Não dormia, transpirava frio de noite; falava sozinho. Deste modo, se passaram cinco dias de coabitação forçada. Sete da manhã e o guarda abre a porta  da cela e um deles está morto.                                                                                                
        Pois é! Isso mesmo!                                                                                                       
        O ladrãozinho, em pânico e desvario, encurralado em si mesmo no corredor do medo, o assassino surpreendeu a dormir, e matou-o.                                                                          
         O outro morreu, poupou anos de prisão. O ladrãozinho herdou-os. De vez enquanto, perde-se e junta mais uns anos. Um "filho da cana". Dizem do lado de lá que é louco, fraca figura, não conhece o medo.                                                                                                    
         Se estiver vivo, deve lá estar ainda. É agora o homem perigoso da cela, que dorme com um olho aberto, à espera do covarde que o há de matar.
      V.D.                                   

O medo, a culpa e o arrependimento, o homem e o crime, e o poder absoluto sobre a vida de outro homem que ao 
juiz a justiça concede, para que, talvez até citando a bíblia, a aplique. Numa sociedade de conveniências em que o crime e a pena, dependem do estatuto e poder económico de quem o comete, perguntemos-nos: quem são os homens que estão atrás dos muros da prisão? Quem são os maus, da nossa sociedade?🙈🙉🙊



  " Porque há quem mate sorrindo,
e quem roube chorando"

terça-feira, 9 de maio de 2017

O Lado de cá, do Lado de Lá

      Quem são os homens e mulheres por detrás dos muros da prisão.
      Quem são os maus, os perigosos da nossa sociedade. Aqueles que não tiveram o dinheiro, poder e influência de fazer arrastar os processos anos a fio, para gozar o arquivamento, absolvição ou "penas simbólicas" como condenação. A coragem de o questionar, num livro de homens e crimes reais dentro dele.
     Depois, o que a sociedade tem para oferecer àqueles que, condenados, vêem a impunidade nos poderosos. Porque são absolvidos, os criminosos por detrás de advogados famosos, numa justiça que se diz cega, para uma lei igual para todos.
  Para que o grito preso na garganta dos homens do lado de dentro dos muros, se faça ouvir, para que o meu grito se liberte, este livro tinha que ser escrito.

 Porque há quem mate sorrindo, e que roube chorando!

 O LADO DE CÁ,Um homem, um passado criminoso que nunca quis feito na rota da droga, a flexibilidade conveniente do sistema judicial e o subproduto humano produzido pela prisão. E a pergunta!
Como medir dentro de um homem a culpa, a maldade e o arrependimento?

 “Porque há quem mate sorrindo e quem roube chorando”

Como o sentiu na pele, e isso lhe dá o direito, a personagem acusa a sociedade de apenas pensar a justiça, sem a sentir.
Ficcionado em dois mundos reais, empresta o autor á personagem conhecimento pessoal, sobre os dois lados dos muros prisionais.
 No “Lado de Lá, “o seu “fundo do poço” na queda desamparada da droga, entre o desenrolar de histórias, de crimes e homens, talvez maus talvez bons, Civic, a personagem, assumindo o seu crime, rejeita o peso da condenação. E do “Lado de Cá”, sente-se agora, pelo erro frio da desproporcionalidade, portador de crédito com a justiça, para a praticar:

“Tenho plena consciência de que muitos, são os cancros do mundo e o que vou fazer, não passa da eliminação de uma das inúmeras metástases, de um deles.”

Justiceiro, dir-se-á! Psicopata talvez. Tem no gato com quem divide casa, seu alter-ego,
                   “Reconheço que a sensação de que ele me responde e contesta, colocando-me na mente frases e mesmo respostas, embora já não me incomode, roça sem dúvida a loucura. Ou não!?”
                                         e como alvo na sua justiça, a pessoa de um ex-político pedófilo. A sua missão!

  “Missão a que a própria sociedade afere sentido, sempre que poupa os poderosos e faz dos fracos exemplo, sempre que aplica dois pesos, quando o poder alivia um deles e a silenciosa máfia das influências se faz sentir”
DO LADO DE LÁ



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Na Chiado Editora, ou por todo o País

Aos leitores que me honram com a leitura do
meu livro, eu agradeço, comentário, sugestão ou
crítica. É na humildade da gratidão pela crítica, que está o respeito pelo leitor.
                                                Obrigado
                                            Vicente Delmar

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segunda-feira, 8 de maio de 2017

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               Carta aos órgãos de informação, no intento de levar aos mesmos uma           consciencialização e reflexão sobre a justiça ap...

Não esquecer