Um livro, é muito mais do que apenas palavras escritas!
Impossível, para quem viu o sonho e a obra destruída pela empresa contratadora de autores, na altura Chiado Editora, permanecer calado, agora, de novo com a Feira do Livro.
Ver a edição de um livro, reduzida ao capricho e poder económico de quem pode e quer pagar, não só, destrói toda a credibilidade do "Livro", em si, como forma de expressão artística, como destrói as possibilidades àqueles que procuram editar, tendo apenas a seu favor, a qualidade ou não, do seu trabalho.
Faz do mercado livreiro, uma Feira de Vaidades e faz da arte, qualquer coisa pura e simplesmente lucrativa. Ora, a arte, não se planta, cultiva, constrói ou monta ou sequer se inventa, mas cria-se. E cria-se sempre com parte do seu autor!
Pagando, assentando o divulgar e o vender, na influencia e poder económico de quem o escreve pagando, e ignorando no acto, o que tenha ou não de qualidade, muito de nada se lança no mercado e nada de muito depois se vende.
Perguntemos-mos: em que estamos a transformar o livro? O que vai ficar na historia desta época?
Ficará na prateleira, o que compramos ao engano e nada na memoria para lembrar, orgulhar e a que os nossos netos possam chamar de "Clássicos", daqui a duas gerações ou mais.
Com empresas, (não editoras), como a Chiado, (editora ou books, para fugir aos comentários na net), só ficará papel, em forma de livro capeado, e a fortuna do dono da empresa.
SALVEMOS O "LIVRO"
A Vulgarização; cria vulgaridade e destrói a qualidade
Digam não, ao facilitismo do pagar, para transformar qualquer coisa em suposto
"LIVRO"
Sem comentários:
Enviar um comentário
Obrigado